Friday, 2 March 2007

Pudim de Pão do João Pedro Diniz

Estava mesmo a precisar de dar uso a umas maçãs reinetas (um abraço para Alcobaça) que andavam por lá há demasiado tempo e foi por aí que comecei. Maçãs e canela. Um bolo, uns crepes ou um pudim? Ganhou o pudim, que tem sido um amor dos últimos meses, desde a descoberta da receita do Flan de abóbora. Do pudim de maçã e canela, passei para o pudim de pão e chegado aqui, não parei mais, ao mesmo tempo que ia acabando os bifes de peru e cozendo a massa. Descasquei duas maçãs reinetas que piquei grosseiramente. À maçã, juntei duas fatias de pão alentejano (duro) cortado em cubos pequenos, como se fosse para fazer croutons. Deitei por cima 1 colher de sopa cheia de canela e misturei tudo. Juntei duas chávenas com leite, para o pão ir amolecendo. Noutra chávena deitei duas colheres de sopa com passas de uva e cobri com água para amaciarem. Para uma tigela , deitei uma lata de leite condensado, a mesma medida com leite normal e dois ovos. Com o batedor, misturei tudo durante dois ou três minutos. Acendi o forno a 150ª. Escorri as passas. Juntei-as à tigela das maçãs. Ralei por cima a casca de meio limão. Deitei tudo na tigela do leite. Misturei e deitei numa forma de bolo inglês já caramelizada. Levei ao forno durante 30 minutos – e , como estava a fazer o jantar ao mesmo tempo esqueci-me que os pudins se devem fazer em banho Maria. Ao fim dos 30 minutos o cheiro era muito bom mas a cor ainda não e por isso , aumentei o calor para 200º e deixei mais 10 minutos. … Algumas horas depois, antes de ir para a cama, ainda pensei: Não posso ir escrever um post sem ter provado o pudim (boa desculpa ! ) e cortei um bocadito para saborear. Hoje à noite, depois de 24 horas de frio, deve estar melhor, mas ontem já parecia muito decente. Habemus papa! (neste caso é um pudim)